segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Berlokes



Estávamos nós (não interessa quem) olhando á nossa volta, admirando a beleza e o esplendor que nos rodeava, quando alguém (não interessa quem) percebeu que havia algo que se repetia incessantemente, que brilhava, que luzia. Após uma apurada e renovada vista de olhos (agora vários) e ( também não interessa quem) se percebeu que eram berloques, vários berloques, muitos berloques.

Que fizemos ? Saímos a correr ? Chorámos ?

Não.....Tentámos perceber o porquê da sua existência, o porquê da sua magnitude. Após minutos intensos de reflexão uma luz brilhou !!!! era o Sol ? era a Lua ? NÃO era o brilho das bainhas que desciam devagar até ficarem presas no berloque, subiam e desciam conforme o movimento da mão dentro do bolso.

Então sim se percebeu que o berloque era apenas a ponta do icebergue, da classe no seu todo.

Uns têm e outros não, mas a vida será sempre assim, teremos que continuar na nossa vida sem berloques, temos que continuar a trabalhar, a suar para que se veja o brilho, não o dos berloques mas sim o da transpiração sovacal. Sem cheiro de preferência.

Não esquecer que o botão do meio tem que estar apertado, um dos pés á vez tem que estar ligeiramente afastado, apenas o suficiente para mostrar o berloque.

Fútil e Banal é algo Normal

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