Ontem à noite com o motivo de ver o jogo de Portugal juntei-me em casa de gente boa com amigos de longa data.
Para inveja do Garf, estava eu, o Ogait e respectiva familia, o Irmão do Ogait e respectiva familia, e os donos da casa, o nosso percursor no mundo dos Blogs - Zé Nuno - o homem do blusão dos Marilion e a sua fantástica cozinheira, perdão mulher (uma Santa).
Não posso fazer grandes comentários sobre as meninas porque consta que elas de vez em quando vêm a este humilde espaço para confirmar aquilo que lhes dizem os selvagens, que eu sou um fascista reacionário...etc, etc.
Depois de dar 2 voltas à Avenida da Liberdade, carregada de viaturas conduzidas por gente stressada e apressada, e não conseguindo lugar para o carro, resolvi estacionar no parque subterraneo dos Restauradores.
Lá fui eu e as duas Marquês de Borba Tinto, subindo e suando Avenida acima, atravessei a rua das Pretas, entrando na Rua do Telhal até dar com aquela casa carregada de Cd´s. Muito bem decorada e gira, gira é um termo que gosto cada vez mais.
Não falarei do jogo de futebol, foi mau de mais...em anteriores marcas falei sobre o treinador, como tal...gostei da Albânia.
Foi bom recordar e estar com malta amiga, apesar de os tempos serem outros e os temperamentos também ( Oh Almeida...). O jantar estava muito bem confeccionado e com uma apresentação digna de qualquer restaurante de assinatura. Lembrando-me do que o Ogait comeu...tenho que avisar o Garf para escolhermos um restaurante enfarta-Brutus.
No final, lá vim eu descendo, é muito melhor descer do que subir ruas ingremes.
Descendo a Avenida, vendo belezas raras e estrangeiras de um lado, lojas da moda e de marcas internacionais de outro lado, parei para beber um café na esplanada central, em pé para não demorar muito tempo.
Enquanto tiravam a bica olhei para a vitrine "fechada" vendo o resto dos bolos dos dia sendo sobrevoados e pisados pelas lindas moscas que acharam preferivel o calor do interior ao frio da rua e ao fumo dos Fugareiros. Nunca tive boa opinião daquela casa, pelo visto continua com grande qualidade, nada melhor do que servir aquelas iguarias aos nossos simpáticos turistas, para que eles possam levar para as suas terras distantes uma boa imagem da nossa gastronomia.
Aqueles bolos nem para os desalojados e sem abrigo que estavam já deitados na arcadas dos prédios vizinhos serviam. Como há muito tempo que não passava por aquelas bandas, já não me lembrava daquele panorama tão negro...penso que por ali e aquela hora não passa o Socrates nem o Cavaco em presidências abertas.
Para terminar uma pequena brincadeira, até porque não tenho a certeza da forma correcta de o escrever:
Jonata, com T - por acaso é português e branco...ele há coisas fantásticas.