Portugal no seu melhor

Apesar de não servir de desculpa para a minha prolongada ausência deste meu pequeno e humilde espaço de desabafo, tenho que afirmar que já dei a volta a Portugal e Açores.

De facto e por razões profissionais nos ultimos dois meses fui de Sagres ao Gerês, de Tavira a Valença.

Com passagem pelo Faial e pela Ilha Terceira.

Vi paisagens fantásticas, revi lugares unicos neste nosso pequeno País. É verdade, nós temos um lindo espaço preparado para receber os mais exigentes turistas.

Castelos, Mosteiros, Montanhas, Praias, Campo e tudo o mais que a Natureza nos ofereceu.

Mas tenho imagens gravadas que são de facto diferentes.

Vacas, Vacas e mais Vacas - os Açores são a terra das VACAS, de 4 patas claro, que não tenho tempo, nem vida, nem vontade para as outras. Castanhas, Brancas, Pretas, Malhadas, Lisas como quiserem, elas são aos milhares, pastando, dormindo, andando como pequenas criaturas de Deus alheias a tudo o que as rodeia com excepção da papinha. É impressionante.

Os Açores, nomeadamente o pouco que consegui ver em apenas duas das nove ilhas, são de uma beleza rara, sobrevoando de avião o manto de nuvens que normalmente tapa as ilhas, consegue-se descortinar o topo do Pico, na Ilha do Pico.

Os vulcões e as caldeiras, pouco extintas, dado que de vez em quando se lembram de acordar para aterrorizar a vida daqueles pacatos ilhéus, são de uma enormidade avassaladora.

A Caldeira do Faial tem 400 metros de profundidade por 500 de diametro, verdejante e impressionante na sua quietude temporária.

A imagem distante do Vulcão dos Capelinhos, ultimo capitulo desta trágica memória Açoreana, é negra e feia, é possível de imaginar hoje naquele local o quanto deverá ter sido complicado lutar contra as forças da Natureza.

Gostaria de ter tempo para colocar aqui algumas das fotos que consegui tirar.

Espero que nos próximos tempos possa voltar ao tema