segunda-feira, 26 de março de 2007

Os melhores Portugueses

Terminou ontem a votação do concurso/programa de entretenimento da RTP os melhores Portugueses.

Para mim nunca houve duvidas de quem iria ganhar, tal como se confirmou ontem o Dr. António de Oliveira Salazar ganhou com 41% dos votos.

Isto vale o que vale.
Fiquei até ao final do programa acordado para ouvir as várias opiniões dos convidados/defensores. Exceptuando a louca da deputada Odete Santos que deve ter tomado calmantes (via-se no inicio o comprimido entre os lábios), todos os restantes estiveram à altura do acontecimento, apesar da D. Ana Gomes e da D. Leonor Pinhão não terem escondido o facto de serem duas perfeitas arrogantes e fanáticas.

Não vou aqui fazer defesa de ninguém, logicamente que o bom senso mandava votar no D. Afonso Henriques, ou no D. João II ou em qualquer um dos navegantes ou descobridores Portugueses, como disse Paulo Portas os seculos XV ou XVII foram muito mais importantes para Portugal no mundo do que foi o seculo XX, mas a votação foi assim.

Na minha opinião o Sr. Cunhal não devia estar nestes eleitos finais, mas o Partido entendeu votar em massa ( não o suficiente ) e o Aristides de Sousa Mendes apesar da sua enorme boa vontade, também não me parece que tenha tido relevo suficiente para constar deste grupo tão restrito.

No final acabou tudo feliz com a vitória de um Homem Honesto que trabalhou unicamente pelo país para o país. Entendeu que Portugal deveria ser um Aquel e Além Mar devia ser uma grande Pátria.

3 comentários:

Garf disse...

Pobre país, onde 41% dos votantes de um passatempo que pretende eleger o maior de entre os maiores em 800 anos de história, votam no imobilismo, no paternalismo, no manter na ignorância um povo que, supostamente, não deve ter liberdade porque não saberá o que fazer com ela; que votam em alguém que é responsável por grande parte do atraso que hoje registamos face aos restantes países da União Europeia, e que diariamente nos suscita comentários de inferioridade face a esses mesmos países.
Pobre país que no segundo lugar da lista coloca outro ditador - talvez potencialmente pior que o primeiro - que só não o foi porque outras figuras bem mais relevantes o conseguiram evitar.
Pobre país, finalmente, em que os verdadeiros cidadãos estão de tal forma desiludidos que não estão motivados para uma participação activa na vida do seu país - quero crer que a maioria das pessoas não participou em tal votação, deixando isso para comunistas militantes e saudosistas frustrados.
Talvez pegue no tema no "Garf": até lá, o meu lamento!...

Anónimo disse...

Triste o povo e pobre o país que não tem memória... Partilho das palavras do Garf. Também não votei, pois desde o início achei o concurso uma completa idiotice, embora tenha elogiado o facto de nos colocar em contacto com os temas da nossa rica história, sempre tão alheia das mentes alienadas...

W. V. D. disse...

estou de acordo com os dois
que pobre país nós temos